
Moraes, Zé Carlos, Braga, Neco, Peçanha, Lumumba, Marco Aurélio, Mano, Jurandir, Cobra Mansa, Angolinha, Brinco, Manoel, Armandinho, Baba, Carlão, entre outros, são os responsáveis pela estruturação da capoeira angola no Rio de Janeiro. Segundo alguns mestres, a angola não existia ou era pouco falada por aqui, mas graças ao Grupo de Capoeira Angola Pelourinho, criado e fundado aqui no Rio de Janeiro, esse quadro mudou. Durante mais de 12 anos, Mestre Moraes e seus alunos foram a maior referência de capoeira angola nessa cidade, servindo de influência para uma série de capoeiristas não angoleiros.
Com o passar do tempo, muitos mestres se desligaram do grupo, principalmente com o retorno de Mestre Moraes para Salvador/ Bahia, mas fundaram suas próprias escolas e deram continuidade aos ensinamentos deixados por Mestre Moraes.
É altamente válido ressaltar que hoje existem outras escolas de capoeira angola em nossa cidade, mas que, sem sombra de dúvida, sofreram influências diretas ou indiretas desse trabalho que começou na década de 70.
É importante demais valorizar todos aqueles que fazem parte dessa cultura, e que, mesmo de forma diferenciada, elevam o nome da capoeira angola, mas é importantíssimo não esquecer daqueles que suaram a camisa, daqueles que deram o ponta-pé inicial.